Associação Rural de Caculé 

Em meados de 1956 a Associação Rural de Caculé foi fundada, com sede e foro em Caculé.

Foram os objetivos :
– organizar um centro de informação sobre a vida agropecuária ;
– criar serviços de assistência técnica, econômica e social ;
– promover o ensino profissional.

A direção era composta pelos agropecuaristas :
Presidente : Sr. Autímio Fernandes
Vice-presidente : Sr. José Fernandes
Secretários : Sr. João Pereira e Sr. Miguel Rodrigues
Tesoureiros : Sr. Elpídio Castro e Sr. Raul Brito

Comissão Fiscal: Sr. Antônio Teixeira, Sr. Fidelcino Carvalho, Sr. Francisco Amaral, Sr. Gersinho Correia, Sr. Joaquim Pereira e Sr. Custódio Aguiar.

 


Fonte:
[1] jornal A Seta, outubro 1956, Nr. 1, Ano 1, pág.1

 

 

 

 

 

A Casa do Motor 

“A Casa do Motor” era o nome dado pela população para o imóvel que abrigava os geradores de energia elétrica.   [1]
Localizada na Rua Juvêncio Teixeira Guimarães, no centro de Caculé; atualmente a APAE Caculé está sediada neste imóvel.   [2]

O primeiro gerador foi instalado em 1948/1949, sob a organização do Sr. Miguel Fernandes. 

A ampliação da rede de distribuição de energia elétrica e a instalação de 2 novos geradores,   de fabricação alemã [2], ocorreu durante o ano de 1976 na gestão do prefeito Sr. Antonio Alves Teixeira e inaugurados em 10.8.1976.   [4]

P.S.: Caculé recebeu a visita do Governador Roberto Santos no dia 10-08-76, tendo na oportunidade inaugurado oficialmente a Usina Municipal de Energia, … ”   [4]
Ainda no governo de Antonio Teixeira foram instalados mais 2 grupos geradores de   275 KVA cada, ampliando a rede de distribuição de energia elétrica para toda a cidade,  mediante convênio com a Secretaria de Minas e Energia do Estado.   [4]

Os geradores (ou motores) eram desligados às 22h; momento que cada morador utilizava lamparinas ou lanternas para a iluminação de sua residência.   [1]

Importante observar que antes do “Motor” o Aero-Clube  (atual Cine Teatro Eng. Dórea) possuía um gerador próprio que permitira as sessões de cinema, desde fins da década de 1940.   [5]

Com a chegada da luz elétrica pela empresa estatal de energia elétrica, os geradores foram desativados e o paradeiro desconhecido.

 


Fontes:
[1]   relatos da moradores
[2]   informação da Sra. Airam, em entrevista à Solange Graia, em agosto 2017
[3]   livro Recordos de Vespasiano Filho, 2000.
[4]   Folha Informativa sobre o governo municipal (capa de caderno), sem data, acervo do Professor José Carlos Teixeira.
[5]  informação de Sr. Nozinho, em entrevista à Solange Graia e Carlos White, em 25.8.2017.  (Em 1948, Sr. Nozinho era o projecionista do Aero-Clube)

 

 

 

 

 

 

Identificação de hóspedes passa a ser obrigatória

A identificação de hóspedes passa a ser obrigatória em hotéis e pousadas em Caculé

A partir de agora (agosto 2017), estabelecimentos de hospedaria devem cobrar dados como nome, data de nascimento e endereço residencial dos clientes.

De acordo com lei aprovada pela Câmara Municipal, o registro de hóspedes em hotéis e pousadas passa a ser obrigatório em Caculé. Encaminhado pelo prefeito José Roberto Neves (DEM), o Beto Maradona, o projeto de lei foi sancionado em regime de urgência pelo legislativo.

O objetivo é evitar que novos assaltos ocorram na cidade, pois, segundo foi constatado pela polícia militar, criminosos estavam hospedados no município para eventuais roubos. O descumprimento da norma pode resultar em sanções, que vão desde advertência e multa até interdição do estabelecimento.

 


Fonte:
[1]   site de notícias Caculé On-Line  –  http://www.caculeonline.com.br/site/?p=6861  –  acessado em 16.8.2017

 

 

 

 

 

As Ruas de Caculé e suas Personalidades

Quem são as personalidades homenageadas com nomes de ruas, praças e avenidas ?
Aqui apresentamos, sucintamente, essas pessoas que contribuíram para Caculé e sua história:

 

Rua Rui Barbosa – centro :   Ruy Barbosa de Oliveira (1849 – 1923), conhecido como “Águia de Haya”,  foi uma das maiores personalidades do Brasil. Nascido em Salvador, faleceu em Petrópolis, RJ. Rui Barbosa foi um dos principais nomes do Movimento Abolicionista e formuladores da República.
Logo após receber o grau de bacharel, retorna à Bahia para tratar de sua saúde e iniciar as atividades na advocacia. Em 1873, viaja à Europa, também para tratamento de sua frágil saúde. Nos anos seguintes, faz diversas campanhas de grande repercussão, defendendo temas como liberdade religiosa, eleição direta e abolição dos escravos, além de se posicionar contra o alistamento militar obrigatório.
Inicia carreira política em 1878, elegendo-se Deputado à Assembléia Legislativa Provincial da Bahia. Já no ano seguinte é eleito Deputado à Assembléia Geral Legislativa da Corte, transferindo-se para a capital do Império, o Rio de Janeiro.

Na Fundação Casa de Rui Barbosa (http://www.casaruibarbosa.gov.br) encontram-se inúmeros documentos que confirmam o seu envolvimento com o fim da escravidão.
Acesse o link para conhecer mais detalhes:  http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/o-brilhantismo-e-a-mitica-de-ruy-barbosa/7878

 

Av. Eng. Arthur Castilho – centro :  Era engenheiro e diretor geral do Departamento Nacional de Estradas de Ferro – DNEF.   [4]
Participou da inauguração da Estação Ferroviária de Caculé, em 15.11.1950.   [4]
Amigo pessoal do sr. Miguel Fernandes, residiu em Caculé enquanto coordenava a construção da ferrovia.

 

Av. Dr. Antonio Muniz – centro :

 

Av. Cônego Miguel Monteiro – centro :  O primeiro intendente de Caculé, o Cônego Miguel Monteiro de Andrade, “comandou” a cidade no período de 1.1.1919 à 31.8.1920.

 

Praça J. J. Seabra – :   José Joaquim Seabra (1855 – 1942)  foi um político e jurista brasileiro, nascido em Salvador, ministro de estado e governador de seu estado em duas ocasiões (1912-1916 / 1920-1924). Filho de José Joaquim Seabra e de Leopoldina Alves Seabra, foi educado no Colégio Guilherme Pereira Rebelo. Formou-se em direito na Faculdade de Direito de Recife (1877), onde chegou a lecionar posteriormente como professor catedrático e foi diretor geral nesta mesma instituição. Foi durante breve período também Promotor Público em Salvador, mas atraído pela política, voltou para seu estado e elegeu-se Deputado Federal para a Constituinte Republicana, e logo após, para a Nova Câmara dos Deputados (1891-1893), mas tendo se tornado inimigo de Floriano Peixoto, e por isso foi desterrado para Cacuí, na Amazônia, depois em Montevideo. Decretada a anistia (1895), recuperou seu mandato na Câmara e no governo de Prudente de Morais, novamente eleito pela Bahia, voltou ao parlamento (1897-1899). Conhecido como J. J. Seabra, foi deputado federal em outras três ocasiões (1900-1902 / 1909-1911 / 1933-1937) chegando à liderança do governo durante o mandato de Campos Sales (15/11/1898 a 15/11/1902) e foi Ministro da Justiça e Negócios Interiores no governo de Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906) e da Viação, no de Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914). Após o episódio do bombardeio (1912) foi eleito governador do Estado da Bahia (1912-1916). Deixando o governo foi para o Senado Federal (1917), aí permanecendo até o fim da década (1920), quando foi novamente eleito governador do seu estado (1920 -1924). Regressou à Câmara (1934), deixando-a por ocasião do golpe de estado (1937). Morreu no Rio de Janeiro, aos 87 anos, e foi enterrado no cemitério do Campo Santo, em Salvador, capital baiana. O município baiano de Seabra foi nomeado em sua homenagem. Ainda foi como interino Ministro da Agricultura e Comércio e das Relações Exteriores e Presidente do Conselho Municipal do Distrito Federal.

Acesse o link para conhecer mais detalhes: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/o-polemico-j-j-seabra/9952

 

Rua Silva Lima – :

 

Rua Juvêncio Teixeira Guimarães – : …
Nesta rua estava instalado em 1975 o gerador (conhecido popularmente como: “o motor”) que fornecia energia elétrica ao centro da cidade.   [3]
Com sua desativação, o prédio abrigou algumas instituições da prefeitura, como a cozinha que centralizada a produção da merenda escolar,  Creche Lar Carinhos  e, atualmente está instalada a APAE – Associação De Pais E Amigos Dos Excepcionais.  [3]

 

Lagoa Manoel Caculé – :

 

 


Fontes:

[1]
[2]
[3]   relato de Solange Graia, professora de história e coordenadora do Museu de Caculé.
[4]   placa da inauguração da Estação Ferroviária de Caculé, ainda presente na estação.