Chico Pinheiro

O jornalista Francisco de Assis Pinheiro, mais conhecido como Chico Pinheiro, é filho do topógrafo Antônio Oscar Pinheiro (caculeense, e ex-vereador em Belo Horizonte por cinco mandatos ) e da professora Ester Gontijo Melo Pinheiro (de Dores do Indaiá, MG),  nasceu na cidade de Santa Maria da Boca do Monte, no Rio Grande do Sul, em 17 de junho de 1953.
Criado em Minas Gerais, chegou a estudar engenharia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), mas abandonou o curso no quarto ano. Formou-se em jornalismo pela mesma universidade em 1976.

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” Local de nascimento é Santa Maria e isso é muito engraçado. Eu me sinto mineiro, eu sou mineiro, naquele velho ditado que Minas é um Estado de espírito, não é geográfico.
Uma vez eu estava viajando aqui pra São Paulo de avião, e o avião estava vazio, e tinha um senhor assim, perto de mim. Ele veio, sentou ao meu lado e falou: “Oi Chico, tudo bom?” Bem, eu conhecia o cara. Aí ele falou assim:
“Pois é sô, a gente nunca conversou, que coisa, que trem”, aquele bem mineiro mesmo. “Você é filho de quem mesmo?” Eu falei: “De seu Antônio e a dona Ester”. “É, de onde é que a dona Ester?”. “Dores do Indaiá” “Qual é a família dela?” “Família Melo, Gontijo de Melo, tal” “E teu pai?” “Meu pai nasceu na Bahia, divisa com Minas, foi criado lá no Jequitinhonha”.
“E você, onde é que você nasceu mesmo?”. Eu falei: “Eu nasci em Santa Maria”. “Do Suaçuí?” (risos) Eu falei: “Não”. “Ah, do Itabira?” (risos) Eu falei: “Não”. “Do Salto?” E eu falei: “Não”. Ele foi falando, desfiando todas as cidades Santas Marias que existem em Minas Gerais e perguntou: “Mas que Santa Maria é essa que eu não conheço?” Eu falei: “Ô José Aparecido; é Santa Maria da Boca do Monte”. Ele falou: “Meu Deus do céu, isso é no Rio Grande do Sul!” Eu falei: “É…” “Ué, como é que você foi parar lá?” (risos) Eu falei:
“Eu não fui parar lá, quem foi parar lá foi minha mãe e meu pai. Meu pai é topógrafo e tinha recém casado e foi fazer um trabalho lá no Rio Grande do Sul, em Santa Maria, levou minha mãe. Minha mãe já estava grávida, chegou a hora de eu nascer e eu nasci lá.” “E daí, você conhece lá?” Falei: “Eu não conheço”. “Você tem parente lá?” Falei: “Não”. “Só nasceu?”
Falei: “Só nasci. Minha mãe correu de volta pra Belo Horizonte pra pedir ajuda pra criar eu”. (risos)
Ele falou assim: “Nossa, você não tem culpa nenhuma! (risos) Pelo histórico familiar, você é mineiro”, disse o José Aparecido. (risos) “Então, quando alguém te perguntar onde é que você nasceu, você diz: ‘Santa Maria’. A pessoa fala: ‘Do Suaçuí?’ Aí você desconversa, muda de assunto, que você não tem culpa nenhuma de ter nascido no Rio Grande do Sul”. (risos) Então, eu não tenho culpa nenhuma de ter nascido no Rio Grande do Sul. E eu sou mineiro, porque, não sei, eu não tenho nada ver com o Centro de Tradições Gaúchas. ”  [2]

Chico Pinheiro morou no tradicional bairro Floresta em Belo Horizonte, até os 12, 13 anos. Depois morou na Serra.
Quando casou, em 1977, morou no Sion e depois no Funcionários. Em 1992 mudou-se para São Paulo.
Como Chico contou: “Vim pra São Paulo, não; vim pra São Paulo, mas continuo em Minas.” [2]

Antonio Pinheiro com Tidá Hilda Pinheiro - tweet
tweet de 28.6.2015    [4]

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Chico Pinheiro já apresentou o Bom Dia São Paulo, o Jornal da Globo e o SPTV-1ª edição. Hoje é apresentador do Bom Dia Brasil, comanda o programa Sarau na Globo News, é apresentador-substituto do Jornal Nacional e comanda o Estúdio Globeleza no desfile das escolas de samba de São Paulo.    [1]

Na Bandeirantes, trabalhou entre (1992-1995). No mesmo ano foi contratado pela rede Record e no ano seguinte foi trabalhar na rádio CBN, onde permaneceu até 1997.  [3]
Chico é conselheiro e torcedor declarado do Clube Atlético Mineiro e também é conselheiro do Instituto Ayrton Senna.
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Durante a transmissão do Carnaval de São Paulo de 2017, Chico Pinheiro saúda Caculé!

Chico Pinheiro parabeniza Caculé no Bom Dia Brasil da Rede Globo, no aniversário de 98 anos, dia 14.8.2017:

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Fontes:
[1]  Memória Globo – http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/chico-pinheiro/trajetoria.htm – acessado em 1.3.2016
[2]  Depoimento ao Clube da Esquina – http://www.museuclubedaesquina.org.br/museu/depoimentos/chico-pinheiro-2/  – acessado em 1.3.2016
[3]  site Terceiro Tempo – http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/chico-pinheiro  – acessado em 1.3.2016
[4]  tweet de Chico Pinheiro – https://twitter.com/chico_pinheiro/status/615280150784180224  – acessado em 1.3.2016

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