Moção de Pesar à Adelbardo Silveira (professor Deba)

Moção de Pesar à Adelbardo Silveira (professor Deba)

Luciano Ribeiro apresenta Moção de Pesar à Adelbardo Silveira (professor Deba) na Assembléia Legislativa da Bahia – ALBA.

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O deputado Luciano Ribeiro apresentou em 7.7.2015, na Assembleia Legislativa, Moção de Pesar pelo falecimento do Mestre Adelbardo Silveira, ocorrido ontem, aos 83 anos. Conhecido carinhosamente na região do Alto Sertão da Bahia por Professor Deba, é filho de Florindo Serapião da Silveira e Almerinda Borges Silveira, nascido no município de Rio do Antônio, em 1º de julho de 1932. Deba é figura ilustre e grande contribuidor no desenvolvimento da educação e do desenvolvimento sociocultural naquela região. Além de dedicar a sua vida ao magistério, foi advogado, político – sendo prefeito e vice-prefeito de Rio do Antônio -, escritor, comunicólogo. Grande defensor, incentivador e entusiasta da cultura local, com ações também em defesa do meio ambiente, sendo membro ativista do Modera – Movimento pela Despoluição e Conservação do Rio do Antônio.

Professor Deba passou a infância em Rio do Antônio, onde fez o curso primário. Em 1952, diplomou-se em professor primário pela antiga e reconhecida Escola Normal de Caetité. Exerceu o magistério em sua terra natal até 1956, transferindo-se para Caculé onde, por mais de 20 anos, lecionou várias matérias e foi diretor no Colégio Estadual Norberto Fernandes, que foi referência na educação e cultura em toda região, sendo o professor Deba um importante contribuidor pelo destaque do colégio.

Em 1979 diplomou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Teófilo Otoni da Fundação Educacional Nordeste Mineiro, passando a exercer a profissão de advogado a partir de 1985, após ter deixado a Prefeitura Municipal de Rio do Antônio, onde exerceu por duas vezes o cargo de prefeito e por duas vezes o cargo de vice-prefeito.

Sua contribuição pela educação e cultura sempre foi ativa, a exemplo disso foi fundador do Setor Local da CNEC, que manteve o colégio Florindo Silveira, onde, por muitos anos, lecionou sem qualquer remuneração e, como membro desse Conselho, foi presidente do Setor Local e Coordenador de Educação desta região, abrangendo 12 colégios, alguns dos quais fundados por ele. O professor Deba ao falar de seus alunos, que sempre se lembrava com muito orgulho, ressaltava que a grande compensação do exercício do magistério era o de ver os seus alunos se destacando na vida profissional, como os vários e renomados médicos, advogados, dentistas, professores, artistas etc.

Aficionado das letras, foi fundador e redator do Jornal “O Arrebol”, editado no próprio município de Rio do Antônio por mais de 5 anos. Deba exerceu o rádio amador, fundando a “Rio FM” e como amante da telecomunicação, foi telegrafista. Integrado socialmente, foi membro da Maçonaria Loja Atalaia Sertaneja Oriente Nº 50 de Caculé, onde foi venerável mestre e membro também da Lions Clube de Caculé.

Escritor de inúmeros textos e poesias, se apaixonou pelo Cordel, prática que exercia por puro prazer e diletantismo. O seu último livro – “Minhas Memórias – Antes que seja tarde” – foi lançado em 2013 e é autobiográfico, trazendo além de memórias e culturas da região do Alto Sertão, as histórias deste ilustre cidadão, sempre engajado em atividades artísticas, educacionais e de inclusão social, nos presenteando com ricas e importantes contribuições em diversas áreas. E, neste momento de grande perda, nos solidarizamos com os familiares e amigos, ao tempo em que desejamos que Deus possa confortar os nosssos corações, nos trazendo força e esperança.

 


Fonte:
Ascom Dep. Luciano Ribeiro (DEM)

Anísio Teixeira – Educação Não é Privilégio

Documentário produzido pela TAL – Televisón America Latina, em novembro de 2007, com equipe da TV Escola, e direção de Mônica Simões.
Filme excelente para conhecer a vida, a história, de Anísio Teixeira, nascido em Caetité em 1900 e morto em 1971, durante o período da Ditadura Militar.

Não podemos esquecer que a história da educação em Caculé tem participação estreita com Caetité, seus professores e educadores.
Os primeiros professores que chegaram a Caculé, estudaram, eram professores em Caetité e, certamente, tiveram grande influência de Anísio Teixeira.

Anisio Teixeira - documentário

Sinopse:
O documentário revela a vida e a obra de Anísio Teixeira, advogado, escritor e educador nascido no município baiano de Caetité, em 12 de julho de 1900.
O objetivo principal é explorar a mais revolucionária realização desse grande educador: a luta por uma escola pública de qualidade e a criação do Centro Educacional Carneiro Ribeiro, mais conhecido como Escola Parque.
A narrativa é construída por meio de um grande acervo de imagens de vídeos, filmes de arquivo, fotografias e documentos, além de depoimentos de filhos, amigos e especialistas.   [1]

Documentário: “Anísio Teixeira — Educação Não é Privilégio”
TV Escola – Série: EDUCADORES BRASILEIROS
Ano de produção: 2007
Duração: 44:20 min
Área temática: Filosofia, Escola-Educação, História
País de origem: Brasil
Versão do áudio: Áudio original
Produtora: TV Escola / TAL
Diretora: Mônica Simões

 

Clique no link abaixo para assistir ao filme:
http://tvescola.mec.gov.br/tve/embed-video/educadores-brasileiros-anisio-teixeira-educacao-nao-e-privilegio?autostart=false

 


Fonte:
[1]   Site da TV Escola  – http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/educadores-brasileiros-anisio-teixeira-educacao-nao-e-privilegio –  acessado em 5.4.2016


Referências:
Site Nova Escola :  https://novaescola.org.br/conteudo/1375/anisio-teixeira-o-inventor-da-escola-publica-no-brasil?

 

 

 

 

 

 

Antônio Pinheiro

Antônio Oscar Pinheiro nasceu em Caculé em 9 de setembro de 1923, residindo há muitos anos em Belo Horizonte, MG.

Foi vereador na capital mineira entre 1989 e 2008 e Deputado Estadual entre 1993 e 1995 (suplente), pelos partidos PSDB e PSB, é também cidadão honorário de Belo Horizonte.

 

Co-fundador da Associação dos Catadores de Papel, Papeção e Material Reaproveitável – ASMARE, importante associação de ações sustentáveis que é referência mundial.
Co-fundador juntamente com o Padre Cornélio Killa, das Casas do Homem de Nazaré.
Foi presidente da associação da paróquia de Santana e junto com o Padre Mario Monieri, urbanizou a favela do Cafezal levando água, luz e esgoto, além de construir o centro comunitário. Com seus próprios recursos, construiu dezenas de barracos de alvenaria e ainda hoje fornece auxílio aos moradores da favela.  [1]
Em 10.8.2011 recebeu o  Título de Cidadania Honorária da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte – CMBH.  [2]
Acesse o link do video, clicando em http://camarabh.overseebrasil.com.br/bhimprensa/reunioes_solenes/ano2011/agosto/solene_100811.wmv  [7]

 

Título condecorativo do Vaticano concedido pelo Papa João Paulo II, devido à sua atuação nas lutas em prol da justiça e junto às comunidades carentes:
Título condecorativo do Vaticano concedido pelo Papa João Paulo II, devido à sua atuação nas lutas em prol da justiça e junto às comunidades carentes

 

Depoimento do filho Chico Pinheiro sobre os pais:
“Antônio Oscar Pinheiro, topógrafo, 84 anos, agora em setembro, vai fazer, vereador de Belo Horizonte. Vereador depois dos 66 anos, um vereador por amor ao Brasil e à causa pública. Um vereador que é um político absolutamente diferente do que eu conheço, não é porque é meu pai, mas é mesmo, na contra mão da história, dos privilégios, que entende a política como “dimensão especial do serviço”. E ele que é muito católico, “como espaço privilegiado para o exercício da caridade”. A caridade no sentido mais amplo disso, de doação. Pro papai ser político é uma forma de entrega, tanto é que nem salário ele recebe, não gosta de receber, não leva vantagens nessas coisas.
E minha mãe, nascida em Dores do Indaiá, foi professora, era filha de uma diretora de grupo escolar mineiro. Minha mãe, Ester Montijo de Melo Pinheiro, de Dores do Indaiá, que viajou, passou pela morte ano passado, em fevereiro. E que adorava ouvir as músicas de Minas e gostava muito de cantar. O pai dela tocava flauta e tinha, ela falava que era uma jazz band, porque no interior de Minas tinha essas jazz band, que eu não sei o que é. Tocava chorinho, tocava uma flauta linda de prata. E mamãe gostava muito de cantar. Gostava muito de cantar “Travessia”, gostava muito de cantar “Maria, Maria”.”   [3]

Antonio Pinheiro com Tidá Hilda Pinheiro - tweet

 

No dia 3.7.2013, durante a tarde, o senhor Antônio Pinheiro, ex vereador da capital e cidadão honorário de Belo Horizonte, nos concedeu essa pequena entrevista onde conta como funciona a câmara dos vereadores de BH e todas as suas regalias!   [5]

 

FREI BETTO – Artigo: Ensina a Teu Filho, no jornal  O Estado de S. Paulo:
“(…) Ensina a teu filho que neste país há políticos íntegros como ANTÔNIO PINHEIRO, pai do jornalista Chico Pinheiro, que revelou na mídia seu contracheque de parlamentar e devolveu aos cofres públicos jetons de procedência duvidosa.”
texto na íntegra:
http://zamorim.com/textos/ensinaateufilho.html

 

 
Em julho de 1989 foi preso pelo Dops:
19julho1989 - Atuação em defesa dos sem-casa, quando foi detido e levado ao Dops

facebook 30set2012

 

registra procuração em cartório comprometendo-se a doar todo seu salário de vereador

 

Fontes:
[1]  página oficial no Facebook – https://www.facebook.com/Ant%C3%B4nio-Pinheiro-Oficial-404368619620984/ – acessado em 1.3.2016
[2]  página da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte – CMBH – acessado em 2.3.2016
[3]  site do Museu Clube da Equina – http://www.museuclubedaesquina.org.br/museu/depoimentos/chico-pinheiro-2/  – acessado em 1.3.2016
[4]  site UOL, Políticos do Brasil – http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2008/vereador/09091923-antonio-pinheiro.jhtm  – acessado em 2.3.2016
[5]  Youtube – https://youtu.be/TIzgOdbowq0
[6]  Jornal O Tempo, 20.11.2013  – http://www.otempo.com.br/suplentes-pedem-cassa%C3%A7%C3%B5es-de-l%C3%A9o-burgu%C3%AAs-e-de-pablito-1.749065
[7]  página da CMBH – Antônio Pinheiro é homenageado na Câmara Municipal  – http://www.cmbh.mg.gov.br/noticias/2011-08/antonio-pinheiro-e-homenageado-na-camara-municipal- acessado em 2.3.2016
[8]  blog do PSDB-MG – https://psdbminas.wordpress.com/2014/07/10/pimenta-da-veiga-recebe-apoio-de-ex-vereadores-da-capital/  – acessado em 2.3.2016
[9]  arquivo de fotos de Antonio Pinheiro.

 

 

 

Chico Pinheiro

O jornalista Francisco de Assis Pinheiro, mais conhecido como Chico Pinheiro, é filho do topógrafo Antônio Oscar Pinheiro (caculeense, e ex-vereador em Belo Horizonte por cinco mandatos ) e da professora Ester Gontijo Melo Pinheiro (de Dores do Indaiá, MG),  nasceu na cidade de Santa Maria da Boca do Monte, no Rio Grande do Sul, em 17 de junho de 1953.
Criado em Minas Gerais, chegou a estudar engenharia na Pontifícia Universidade Católica (PUC-MG), mas abandonou o curso no quarto ano. Formou-se em jornalismo pela mesma universidade em 1976.

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” Local de nascimento é Santa Maria e isso é muito engraçado. Eu me sinto mineiro, eu sou mineiro, naquele velho ditado que Minas é um Estado de espírito, não é geográfico.
Uma vez eu estava viajando aqui pra São Paulo de avião, e o avião estava vazio, e tinha um senhor assim, perto de mim. Ele veio, sentou ao meu lado e falou: “Oi Chico, tudo bom?” Bem, eu conhecia o cara. Aí ele falou assim:
“Pois é sô, a gente nunca conversou, que coisa, que trem”, aquele bem mineiro mesmo. “Você é filho de quem mesmo?” Eu falei: “De seu Antônio e a dona Ester”. “É, de onde é que a dona Ester?”. “Dores do Indaiá” “Qual é a família dela?” “Família Melo, Gontijo de Melo, tal” “E teu pai?” “Meu pai nasceu na Bahia, divisa com Minas, foi criado lá no Jequitinhonha”.
“E você, onde é que você nasceu mesmo?”. Eu falei: “Eu nasci em Santa Maria”. “Do Suaçuí?” (risos) Eu falei: “Não”. “Ah, do Itabira?” (risos) Eu falei: “Não”. “Do Salto?” E eu falei: “Não”. Ele foi falando, desfiando todas as cidades Santas Marias que existem em Minas Gerais e perguntou: “Mas que Santa Maria é essa que eu não conheço?” Eu falei: “Ô José Aparecido; é Santa Maria da Boca do Monte”. Ele falou: “Meu Deus do céu, isso é no Rio Grande do Sul!” Eu falei: “É…” “Ué, como é que você foi parar lá?” (risos) Eu falei:
“Eu não fui parar lá, quem foi parar lá foi minha mãe e meu pai. Meu pai é topógrafo e tinha recém casado e foi fazer um trabalho lá no Rio Grande do Sul, em Santa Maria, levou minha mãe. Minha mãe já estava grávida, chegou a hora de eu nascer e eu nasci lá.” “E daí, você conhece lá?” Falei: “Eu não conheço”. “Você tem parente lá?” Falei: “Não”. “Só nasceu?”
Falei: “Só nasci. Minha mãe correu de volta pra Belo Horizonte pra pedir ajuda pra criar eu”. (risos)
Ele falou assim: “Nossa, você não tem culpa nenhuma! (risos) Pelo histórico familiar, você é mineiro”, disse o José Aparecido. (risos) “Então, quando alguém te perguntar onde é que você nasceu, você diz: ‘Santa Maria’. A pessoa fala: ‘Do Suaçuí?’ Aí você desconversa, muda de assunto, que você não tem culpa nenhuma de ter nascido no Rio Grande do Sul”. (risos) Então, eu não tenho culpa nenhuma de ter nascido no Rio Grande do Sul. E eu sou mineiro, porque, não sei, eu não tenho nada ver com o Centro de Tradições Gaúchas. ”  [2]

Chico Pinheiro morou no tradicional bairro Floresta em Belo Horizonte, até os 12, 13 anos. Depois morou na Serra.
Quando casou, em 1977, morou no Sion e depois no Funcionários. Em 1992 mudou-se para São Paulo.
Como Chico contou: “Vim pra São Paulo, não; vim pra São Paulo, mas continuo em Minas.” [2]

Antonio Pinheiro com Tidá Hilda Pinheiro - tweet
tweet de 28.6.2015    [4]

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Chico Pinheiro já apresentou o Bom Dia São Paulo, o Jornal da Globo e o SPTV-1ª edição. Hoje é apresentador do Bom Dia Brasil, comanda o programa Sarau na Globo News, é apresentador-substituto do Jornal Nacional e comanda o Estúdio Globeleza no desfile das escolas de samba de São Paulo.    [1]

Na Bandeirantes, trabalhou entre (1992-1995). No mesmo ano foi contratado pela rede Record e no ano seguinte foi trabalhar na rádio CBN, onde permaneceu até 1997.  [3]
Chico é conselheiro e torcedor declarado do Clube Atlético Mineiro e também é conselheiro do Instituto Ayrton Senna.
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Durante a transmissão do Carnaval de São Paulo de 2017, Chico Pinheiro saúda Caculé!

Chico Pinheiro parabeniza Caculé no Bom Dia Brasil da Rede Globo, no aniversário de 98 anos, dia 14.8.2017:

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Fontes:
[1]  Memória Globo – http://memoriaglobo.globo.com/perfis/talentos/chico-pinheiro/trajetoria.htm – acessado em 1.3.2016
[2]  Depoimento ao Clube da Esquina – http://www.museuclubedaesquina.org.br/museu/depoimentos/chico-pinheiro-2/  – acessado em 1.3.2016
[3]  site Terceiro Tempo – http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/chico-pinheiro  – acessado em 1.3.2016
[4]  tweet de Chico Pinheiro – https://twitter.com/chico_pinheiro/status/615280150784180224  – acessado em 1.3.2016

Carlinhos Santana

” Carlos Amado Santana, nasceu no dia 11 de março de 1990, na cidade de Caculé.  Filho de família humilde, ainda recém nascido, os seus pais mudaram para a cidade de Malhada, no interior da Bahia, à margem direita do Rio São Francisco.

Carlos Santana - foto

Ainda garoto, tinha a inclinação pelas artes, principalmente a arte do desenho. Com esse magnífico dom, ainda criança, os seus olhos brilhavam como as estrelas, no céu azul e lhe atraiam vendo a mágica e a beleza da arte do criador. Ele contemplava a mãe natureza com os olhos de um Leonardo Da Vinci, talvez com os olhos de um Miguel Ângelo Buonarroti, e sonhava já com o pincel na sua mão, a imaginar a criação de uma tela a óleo de uma linda mulher, talvez a de Dalila! Qual o alvorecer da manhã, quando o sol se ergue do fundo do mar com seus raios multicores, já lhe chamava atenção na beleza das cores. Mas o garoto Carlos Amado Santana, que eu passo a chamá-lo de Carlinhos Santana, não sabia que poderia pintar a lápis. Na escola onde estudava, quando o trabalho escolar era de desenho, ele já mostrava a sua habilidade perante os colegas e a sua professora. Já possuía a habilidade com o lápis.   Entretanto, ele não sabia que existisse pintura à óleo, nem artes realistas, tampouco pintores famosos.   Sabia apenas que aquilo lhe despertava, e lhe dava o prazer de desenhar algumas figuras de pessoas e paisagem da natureza. Foi crescendo o seu conhecimento sobre os grandes artistas e as técnicas de como pintar a lápis e a óleo. E assim, foi desenvolvendo com bastante habilidade vários tipos de pinturas, de paisagens da natureza, utilizando várias técnicas da bela arte de pintar; e assim já está conhecido em toda região, os seus quadros são vendidos para muita gente que ama a arte da pintura. Hoje, Carlinhos Santana já tem trabalhos em vários lugares do Brasil como Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, na nossa região e, é claro, na Bahia.

Sobre a sua principal referência na arte de pintura, ele tem Rose Fernandes, artista plástica da cidade de Guanambi, estado da Bahia. Para Carlinhos, a arte dela é algo inacreditável. O máximo que um artista pode chegar. E com essa humildade ele, com seu pincel, vai moldado na sua perspectiva e passa para a tela onde os que vêem o admiram e não deixam de lhe prestarem homenagem e admiração. É autodidata, estudante, ainda a prestar vestibular para seguir a sua carreira que é a arte plástica da imagem em tela a óleo e a lápis. Aqui, no facebook, ele surpreende muita gente, principalmente no seu mural e no grupo Memórias da Carinhanha, onde há uma grande quantidade de pessoas intelectuais e, quando ele posta lá nesse grupo algumas imagens pintada a óleo e a lápis, é uma grande admiração pelo trabalho do Carlinhos, que é realmente um verdadeiro artista plástico. Nasceu com o dom de ser um grande pintor baiano à margem do Velho Chico.”

Honorato Ribeiro dos Santos.
Poeta e escritor.

 

 

Malhada - Carlinhos Santana - 7abril2016
foto do facebook de Carlinhos, na comemoração de emancipação política da cidade de Malhada (BA), em 7 de abril de 2016

 

página no Facebook:
https://m.facebook.com/Carlinhos-Santana-arts-1460978354119679/

 

 

 

 

João Carlos de Castro Cavalcanti

João Carlos de Castro Cavalcanti, mais conhecido por João Cavalcanti ou J.C.  – nascido em Caculé, a 26 de outubro de 1948 –   é um geólogo e empresário brasileiro, reconhecido pela descoberta de jazidas de terras raras em Serra do Ramalho e ferrífera em Caetité, no estado da Bahia, entre outras pelas quais é considerado um “farejador de minérios” e foi definido pelo The New York Times como o “geólogo que fala com o cosmo”, descobertas estas que lhe renderam fortuna e notoriedade.

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Formação Educacional:
Formou-se em Geologia pela Escola de Geologia com extensão em Engenharia de Minas, pela Universidade Federal da Bahia, Salvador-BA, 1971.

Atividade Profissional:
Iniciou sua carreira nos grupos Pignatari, atual Caraíba Mineração e Ferbasa. No setor público, funcionário da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM, e da Companhia de Recursos Minerais – CRM. Na década de 80 montou uma fábrica de calcário em Santa Maria da Vitória, explorando fontes de água mineral, comercializando para grandes cervejarias; acreditou no potencial econômico das formações ferríferas de Caetité e investiu na região da Serra Geral, abrangendo os municípios de Caetité, Guanambi, Urandi, Caculé, Ibiassucê, e Licínio de Almeida, além dos estados de Minas Gerais e Tocantins. Fez consultoria para empresas: Brahma, MRM, Votorantim, EBX – grupo de Eike Batista, Odebrecht.

 

Artigos e Reportagens:

O Geólogo que virou Bilionário
Artigo no Jornal O Estadão  –  16.7.2008
Acessar no link: http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-geologo-que-virou-bilionario,190056

Bilionário minerador de Caetité, João Cavalcanti tem carros de luxo penhorados pela Justiça
Reportagem no Jornal CN-Caetité Notícias de 10.10.2015
Acessar o link: http://www.caetitenoticias.com.br/portalcn5/noticia/bilionrio-minerador-de-caetit-joo-cavalcanti-tem-carros-de-luxo-penhorados-pela-justia/2046

O bilionário de Geddel
João Carlos Cavalcanti tem R$ 2 bilhões, não gosta de Carnaval, odeia axé e quer ser vice-governador da Bahia
Revista Isto É Independente de 9.4.2010
Acessar o link: http://www.istoe.com.br/reportagens/64121_O+BILIONARIO+DE+GEDDEL

 

 

Fontes:
– Wikipedia – https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Carlos_de_Castro_Cavalcanti – acessado em 25.2.2016
– Assembléia Legislativa da BA – ALBA – http://www.al.ba.gov.br/assembleia/Titulos-Interna.php?id=287 – acessado em 24.2.2016

 

 

Anísio Silva

Nascido em, Caitité, Caculé, BA, ainda na infância mudou-se com a família para o interior de São Paulo, e posteriormente, para a capital paulista. Em 1945, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde empregou-se como balconista de farmácia. Em 1968, afastou-se gradativamente da carreira artística, passando a se dedicar à administração de uma casa noturna no Rio de Janeiro.
Nascido em 29/7/1920 em Caculé, BA
Faleceu em 18/2/1989 no Rio de Janeiro, RJ

 

Dados Artísticos:
De estilo romântico, estreou em discos em 1952 quando gravou pela Star o samba-canção “Um passarinho tristonho”, de Mary Monteiro e Acúrcio Rosas, e a valsa “Quando eu me lembro”, de Alencar Terra. Em 1953, na Copacabana, que sucedeu a gravadora Star, lançou em dueto com o cantor Jack Jony o fox-trote “Aquela noite”, parceria sua com Oliveira Neto e o baião “Um grande amor”, parceria com Jorge de Castro.

Em 1957, foi contratado pela Odeon, onde viveu a melhor fase de sua carreira. Ali gravou o samba “Sempre contigo”, parceria com William Duba e o bolero “Sonhando contigo”, de sua autoria em parceria com Fausto Guimarães, que obteve grande sucesso, alavancando sua carreira e que fez com ele se tornasse o primeiro artista brasileiro a receber disco de ouro. Também em 1957, lançou o primeiro LP “Sonhando contigo” que trazia as composições “Interesseira”, de Murilo Letini e Bidu Reis; “Falas de amor outra vez”, de Benil Santos e Raul Sampaio; “Aperta-me em teus braços”, de sua autoria e Almeida Rêgo; “Sonhando contigo”, com F. Guimarães; “Não se afaste de mim”, de Raul Sampaio e Jorge Gonçalves; “Se eu pudesse esquecer” e “Vida, vida”, de sua autoria; “Não me diga adeus”, com F. Guimarães; “Apesar dos pesares”, de Murilo Letini e Bidu Reis; “Sempre comigo”, com William Duba; “Abismo”, de sua autoria e “Juntando saudades”, de Nazareno de Brito e Alcyr Pires Vermelho. Ainda nesse ano, seu bolero “Sonhando contigo”, com Fausto Guimarães foi gravado na Copacabana por Jairo Aguiar.

Em 1958, gravou mais duas composições de sua autoria, o samba “Não me diga adeus”, parceria com Fausto Guimarães e o bolero “Abismo”. No mesmo ano obteve grande sucesso com o bolero “Interesseira”, de Bidu Reis e Murilo Latini gravado em Lp no ano anterior. Nessa época, realizou inúmeras excursões pelo Brasil. Em 1959 gravou em dueto com a cantora Dalva de Oliveira as valsas “Minha mãe”, com música do maestro Lindolfo Gaya sobre versos do poeta Casemiro de Abreu e “Amor de mãe”, de Raul Sampaio. No mesmo ano teve grande sucesso com a guarânia “Quero beijar-te as mãos”, de Arsênio de Carvalho e Lourival Faissal. Ainda nesse mesmo ano, lançou o LP “Anísio Silva canta para você”, com as faixas “Pressentimento”, de Edgardo Luiz e Milton Silva; “Desilusão”, de Pedro Rogério e Lombardi Filho; “Onde estarás agora”, de sua autoria; “Destino”, de Mário Terezópolis; “Desencanto”, de Bruno Marnet e Floriano Faissal; “Incompreendida”, de Murilo Latini e Bidú Reis; “Quero beijar-te as mãos”, de Lourival Faissal e Arsenio de Carvalho; “Vai”, com William Duba; “Palavras cruéis”, de Alcyr Pires Vermelho e Jair Amorim; “Devolva-me”, dos Irmãos Orlando; “Tu somente tu”, com Jonas Garret e “Não digo o nome”, de Jair Amorim.

Em 1960 gravou outro de seus grandes sucessos, talvez o maior, o bolero “Alguém me disse”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, regravado com grande êxito por Gal Costa em 1998. Gravou também o samba “Me leva”, no qual fez parceria com o sambista Silas de Oliveira. Outro grande sucesso do mesmo ano foi a guarânia “Estou pensando em ti”, de Raul Sampaio e Benil Santos. Também em 1960, gravou o bolero “Beija-me depois”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia e o fox “Onde está você”, de Lindolfo Gaya e Aloísio de Oliveira. Obteve grande vendagem com o LP “Alguém me disse”, título do bolero com o qual fez grande sucesso. Nesse LP constavam ainda boleros como “O dia do nosso amor”, com Fausto Guimarães; “Cantiga de quem está só”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; “Sempre em meu pensamento”, com Milton Gomes; “Triste coração”, de Aldacir Louro e Linda Rodrigues e “Estou pensando em ti”, de Raul Sampaio e Benil Santos. Ainda no mesmo ano, lançou o LP “Anísio Silva”, no qual gravou as músicas “Tu hás de voltar”, parceria com o maestro Gaya; “O mal da gente”, com M. Pereira; “Meu amanhã”, de Ary Monteiro e Irany de Oliveira; “Porque voltei”, de Victor Berbara e Haroldo Eiras; “Abre a porta por favor”, de Erasmo Silva e Átila Nunes; “Há na saudade um segredo”, de Bruno Marnet e Floriano Faissal; “Tenta sorrir”, de Nilton Pereira e Ivan Paulo; “Amar”, de Ronaldo Lupo e Saint-Clair Senna; “Noite e dia”, de Antônio Fernandes, Almiro Cunha e Altahir de Sá; “Nasci para te adorar”, de Luiz Bonfá; “Ausência”, de Aylton Flores e Jota Santos e “Quero estar contigo”, com M. Pereira. Nesse disco já se pode perceber o começo de seu declínio, a partir da presença de muitos compositores sem maior expressão.

Em 1961 destacou-se com o bolero “Onde estarás”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia. Gravou no mesmo ano, os boleros “Dolores”, de Jair Amorim; “Eu já fiz tudo”, de Romeu Nunes e Almeida Serra; “Que Deus me dê”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim e “Se a vida parasse”, de Romeu Nunes e Milton Gomes, que foi sucesso no ano seguinte. Ainda nesse ano, lançou o LP “Beija-me depois”, com destaque para as canções “Conta teu sonho”, com Roberto Faissal; “Caminhos opostos”, com Wilson Pinho; “Pra que vou esconder?”, de Hianto de Almeida; “A carta”, de Murilo Latini e Bidu Reis; “Seu jeito”, de José Messias; “Você quis… e levou”, de Almeida Rêgo e Gilda de Barros; “Chora minh’alma”, com Lindolfo Gaya; “Sim ou não”, de Cícero Nunes e, “Beija-me depois” e “Onde estarás”, da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia.

Em 1962, gravou os boleros “Deixa-me ficar”, de Raul Sampaio e Benil Santos; “Abraça-me”, de Almeida Rego e Antônio Correia; “Ave-Maria dos namorados”, de Evaldo Gouveia e Jair Amorim, outro grande sucesso, além do samba “Beleza das cores”, de J. Santos e Carlos Santana Lima. Gravou também o LP “O romântico”, com destaque para os boleros “Faça de conta”, de Maria Helena Toledo e Luiz Bonfá; “Vida ruim”, de Catulo de Paula; “Não é por mim”, de Carlos Imperial e Fernando César; “Caminhando”, de Luiz Bandeira e, “Falso”, “Que Deus me dê” e “Canção completamente inútil”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia.

Em 1963, lançou mais duas composições da dupla Jair Amorim e Evaldo Gouveia: “Um dia em Portugal” e “Quem tudo quer nada tem”. Também nesse ano, registrou o LP “Só penso em ti”, no qual interpretou, entre outras, as músicas “Sincero demais”, de Tito Madi; “Deixa-me ficar”, de Raul Sampaio e Benil Santos; “Colcha de retalhos”, de Fernando César; “Outra vez”, de Romeo Nunes e Britinho; “Amor sublime”, de Mário Machado, Noemi Cavalcanti e Niquinho; “Numa igreja sem ninguém”, de Fernando César e Ted Moreno e “Almas gêmeas”, de Antônio Almeida. Ainda nesse ano, gravou o LP “Canção do amor que virá” no qual interpretou, além da música título, de Jorge Smera e Othon Russo, as músicas “Existe alguém”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; “Duas janelas”, de Capiba e Tito Madi; “É tarde”, de Carlito e Romeo Nunes; “Quem tudo quer nada tem”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; “Eu não amo sem você”, de Roberto Faissal e Paulo Tito e “Novo céu”, de Fernando César e Ted Moreno.

Em 1964, ainda pela Odeon, gravou o LP “Estou chorando por ti”, música título de sua autoria em parceria com Romeu Nunes e que tinha ainda como destaques as composições “Por quanto tempo”, “Meu amor foi embora” e “Que me importa”, de sua autoria; “Canção da serra”, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia; “Minha culpa”, de Fernando César e Britinho, e “Desolação”, de Raul Sampaio. Ainda nesse ano, já com a popularidade em baixa, lançou três discos pelo selo Repertório e mais um pelo selo Santa Anita, sem grande repercussão. Logo em seguida abandonou momentâneamente a carreira artística e ficou três anos sem gravar discos.

Em 1967, voltou a gravar, novamente pela Odeon, lançando o LP “Retôrno”, com música título de Monito Silva e Agenor Madureira, que apresentava como destaque as músicas “Perdão em serenata”, de Dalton Vogeler e Orlando Silveira; “Hás de vir com a saudade”, de Zé Trindade e Firmo Costa Jr.; “Você passou”, de Niquinho e Othon Russo; “Onde estás agora”, de Raul Sampaio e Benil Santos, e “Saudade”, de sua autoria e Gilson Santomauro. Em 1968, já sem o mesmo sucesso anterior, lançou o LP “Lembrança de você”, também pela Odeon, sendo que das doze músicas do disco, nove eram de sua autoria entre as quais, “Tudo lembra você”, com Diamantino; “Falando ao coração”; “Dia de chorar”; “É madrugada” e “Longe de você”, apenas de sua autoria, além de “Minha vida”, de Niquinho e Othon Russo e “Quando você passou”, de Collid Filho. Nesse mesmo ano, afastou-se da vida artística, passando a gerenciar uma casa noturna.

Em 1970, retornou à carreira lançando pela Continental o LP “Anísio Silva”, que obteve pouca repercussão e que trazia sete composições suas, entre as quais, “O homem e a vida”, com Jonas Garret; “Tem pena de mim”, com Gilson Santomauro e Diamantina e “Se eu te perder”, com Milton Gomes. Em 1975, lançou pela Copacabana aquele que seria seu último LP, também tendo seu nome como título e que trazia seis parcerias com Elias Soares, “Noite de ternura”; “De tanto amor”; “Mundo em paz”; “Eternamente”; “Saudade de ti” e “Minha paz”, além de “Quatro anos”, de Roberto Martins e “A felicidade acabou”, de Oldemar Magalhães e Erasmo Silva. Depois desse disco, afastou-se definitivamente da vida artística. Durante a carreira, lançou 26 discos em 78 rpm e 14 LPs, muitos dos quais, especialmente os elepes para a Odeon, foram campeões de vendagem na época.

Em 1994, foi lançado pela Odeon o CD “Meus momentos – volume 1” e três anos depois o CD “Meus momenyos – Volume 2”, com os maiores sucessos de sua carreira. Em 2000, a EMI, dentro da série Bis, lançou um CD duplo com os melhores momentos da carreira do cantor, incluindo, entre outras, as músicas “Alguém me disse”; “Interesseira” e “Abismo”, além de “Não Tenho Lágrimas”, de Max Bulhões e Milton de Oliveira e “Me leva”, parceria com Silas de Oliveira e José Garcia. No mesmo ano, sua gravação de “Alguém me disse” foi incluída pelo crítico Ricardo Cravo Albin na coleção “As 100 músicas do século XX”, coletânea de seis CDs extraídos do acervo da EMI-Odeon.

 

Obra:

Abismo
Aperta-me em teus braços (c/ Almeida Rêgo)
Aquela noite (c/ Oliveira Neto)
Caminhos opostos (c/ Wilson Pinho)
Chora minh’alma (c/ Lindolfo Gaya)
Conta teu sonho (c/ Roberto Faissal)
De tanto amor (c/ Elias Soares)
Depois do carnaval (c/ Elias Soares e Sebastião F. da Silva)
Dia de chorar
É madrugada
Estou chorando por tí (c/ Romeo Nunes)
Eternamente (c/ Elias Soares)
Eu queria saber (c/ C. Portela)
Falando ao coração
Indiferente (c/ Maria do Carmo)
Longe de você
Me leva (c/ Silas de Oliveira e José Garcia)
Meu amor me mata a sede (c/ Adilson Silva)
Minha paz (c/ Elias Soares)
Mundo em paz (c/ Elias Soares)
Mundo vazio (c/ Gilson Santomauro)
Não me diga adeus (c/ Fausto Guimarães)
Noite de ternura (c/ Elias Soares)
Nós dois, nossa vida
Nunca me diga adeus (c/ J. Pereira Jr.)
O amor que eu não vivi (c/ Tinho)
O homem e a vida (c/ Jonas Garret)
O mal da gente (c/ M. Pereira)
O nosso amor voltará
O que eu queria (c/ Luiz Carlos de Morais)
Onde estás agora
Oração
Pelo amor do nosso amor (c/ Aloisio Marins)
Quero estar contigo
Saudade (c/ Gilson Santomauro)
Saudade de ti (c/ Elias Soares)
Se eu pudesse esquecer
Se eu te perder (c/ Milton Gomes)
Sempre contigo (c/ William Duba)
Sonhando contigo (c/ Fausto Guimarães)
Tem pena de mim (c/ Gilson Santomauro e Diamantina)
Tu hás de voltar (c/ Lidolfo Gaya)
Tu, somente tu (c/ Jonas Garrett)
Tudo lembra você (c/ Diamantino)
Um grande amor (c/ Jorge de Castro)
Vai
Vida, vida
Você é saudade (c/ Heloisa Serra)

 

Discografia:

(1998) Seleção de Ouro/Anísio Silva-Grandes sucessos • EMI • CD
(1997) Meus momentos • EMI • CD
(1975) Anísio Silva • Copacabana • LP
(1970) Anísio Silva • Continental • LP
(1968) Lembrança de você • Odeon • LP
(1967) Retôrno • Odeon • LP
(1964) Estou chorando por ti • Odeon • LP
(1964) Copacabana feiticeira/Tudo foi ilusão • Repertório • 78
(1964) Se conselho fosse bom/Um coração que chora • Repertório • 78
(1964) Anágua/Sem razão • Repertório • 78
(1964) Eu queria saber/Salve São Paulo • Santa Anita • 78
(1963) Um dia em Portugal/Quem tudo quer nada tem • Odeon • 78
(1963) Só penso em ti • Odeon • LP
(1963) Canção do amor que virá • Odeon • LP
(1962) Que Deus me dê/Se a vida parasse • Odeon • 78
(1962) Deixa-me ficar/Abraça-me • Odeon • 78
(1962) O romântico • Odeon • LP
(1961) Noite e dia/Onde estarás • Odeon • 78
(1961) Dolores/Eu já fiz tudo • Odeon • 78
(1961) Beija-me depois • Odeon • LP
(1960) Me leva/Alguem me disse • Odeon • 78
(1960) Alguém me disse • Odeon • LP
(1960) Estou pensando em ti/Por toda a vida • Odeon • 78
(1960) Beija-me depois/Onde está você • Odeon • 78
(1960) O nosso amor voltará/Nós dois, nossa vida • Odeon • 78
(1960) Anísio Silva • Odeon • LP
(1959) Amor de mãe (Com Dalva de Oliveira) • Odeon • 78
(1959) A canção de minha mãe/Minha mãe • Odeon • 78
(1959) Onde estás agora/Desencanto • Odeon • 78
(1959) Vai/Quero beijar-te as mãos • Odeon • 78
(1959) Anísio canta para você • Odeon • LP
(1959) Desilusão/Devolva-me • Odeon • 78
(1959) Pressentimento/Destino • Odeon • 78
(1959) Quero beijar-te as mãos • Odeon • LP
(1958) Abismo/Não me diga adeus • Odeon • 78
(1958) Se eu pudesse esquecer/Interesseira • Odeon • 78
(1958) Vida, vida/Fingimento • Odeon • 78
(1958) Tu, somente tu/Não digo o nome • Odeon • 78
(1957) Sempre contigo/Sonhando contigo • Odeon • 78
(1957) Sonhando contigo • Odeon • LP
(1953) Aquela noite/Um grande amor • Copacabana • 78
(1952) Um passarinho tristonho/Quando eu me lembro • Star • 78

 

Bibliografia Crítica:

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.
CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.
MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.
SEVERIANO, jairo e MELLO, zuza Homem de. A canção no tempo. Vol. 1. São Paulo: Editora 34, 1997.

 

Fonte: transcrição do site Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira – http://www.dicionariompb.com.br/anisio-silva/biografia – acessado em 24.2.2016

Caculé, o quilombo de um homem só

Caculé, o quilombo de um homem só

Nasci em uma cidade do interior do Estado da Bahia que teve a origem de seu nome de um modo muito particular, e é isso que agora vou contar.
Por Fabíola Aquino Coelho (ao editorial do Jornal Agora On-Line)

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Manoel Caculé era um escravizado que vivia na Fazenda Jacaré, de Dona Rosa Prates, cujas terras se estendiam pela região de Jacaré, povoado do que mais tarde viria a ser a cidade de Ibiassucê, a cerca de 750 km da capital, região do sertão baiano que fica próximo a divisa com o norte de Minas Gerais.

Conta-se que um dia, Manuel seguia mata a dentro na procura de água para o gado, eram tempos de seca. Foi então que ele descobriu uma lagoa belíssima que ficava nos limites da fazenda de “sua proprietária”. Essa era uma região farta em água, ao lado da lagoa também havia um farto rio, o Rio do Antonio. Tudo aquilo era novo para ele, e diante daquele oásis desconhecido por seus senhores não teve duvida, ficou lá. Manuel Caculé decide “fugir” e montar ali o seu quilombo solitário. Isto aconteceu por volta de 1854.

Por ali ficou desfrutando da liberdade adquirida, plantou, colheu e vendeu o fruto do seu trabalho nos arredores, até que um dia foi localizado pelos seus antigos capatazes. O “escravo fujão” fora encontrado e para a surpresa de todos, com o dinheiro que economizou nos seus anos de “liberdade” Manoel Caculé pôde comprar sua alforria e tornou-se definitivamente um homem livre.

Foi a partir de então, que os viajantes que tomavam aquela direção ao se cruzarem pelo caminho perguntavam uns aos outros de onde vinham e para onde iam e a resposta era sempre a mesma: a Lagoa do Caculé. Desse modo, a região que encantou Dona Rosa Prates e a fez transferir a sede da fazenda para as proximidades da lagoa, passou a designar-se como município de Caculé a partir de 1919.

Essa é a historia do ex-escravizado que tornou-se uma espécie de herói do imaginário coletivo de toda gente que nasce ou se encanta com a cidade. É assim que ele vive imortal e por isso, por causa do orgulho de dizer que minha origem remonta de um fato tão peculiar que sou motivada a empreender o projeto de curta-metragem documental “Caculé, uma cidade do milênio”, que pretende ter 26 minutos de duração.

Este é um projeto que utilizará elementos de ficção, em sua abertura, mas com a ajuda da direção de arte fará a transição para a parte documental. Este filme tem como propósito a valorização das redes solidárias que levaram este município, situado no Território de Identidade do Sertão Produtivo a estar entre os 06 selecionados para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras, realizada no Paraná, em maio de 2011.

O filme destacará as iniciativas da sociedade civil e do poder público local em prol das 8 metas do milênio revelando-as dentro do cotidiano dos moradores de Caculé, cuja população é de 22.236 habitantes. Mostraremos realidades pouco conhecidas e compreendidas, na maioria das vezes, especialmente para os moradores dos grandes centros urbanos que nunca vivenciaram a vida do interior. Os personagens do documentário serão pessoas envolvidas nas ações que resultaram na inclusão do município entre aqueles que articulam desenvolvimento e sustentabilidade. Os moradores participarão da produção do filme protagonizando as suas próprias histórias e vivências além de participar da cena final do filme que será um abraço da população na lagoa.

Nosso modelo de produção é um case a parte, vou falar dele no próximo texto, mas antecipo que será criada uma rede colaborativa onde os interessados em ver o filme podem fazer uma compra antecipada do DVD e contribuir desta forma para o levantamento orçamentário que viabilizará a realização do doc-fic “Caculé, uma cidade do milênio”. Aguardem maiores novidades!

Fabíola Aquino Coelho cineasta e jornalista

 

Fonte:  transcrição do editorial do jornal Agora On-Line –  http://agora-online.com.br/colunas/211-cacule-o-quilombo-de-um-homem-so  – acessado em 25.2.2016

 

 

 

Moraes, sempre receptivo e atencioso! por Beto Pereira

Texto Postado no Blog Comocoxico por Vespasiano Neto em 1.10.2009

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“Desde que encontrei MORAES pela primeira vez, após ficar famoso, percebi o quanto ficou marcado em sua lembrança o período em que morou em CACULÉ, para conclusão do curso científico no nosso saudoso “Colégio Estadual Norberto Fernandes”. Tempo também de serenatas, com os primeiros acordes, quando a luz da cidade apagava às 23:00 e, em que foi centroavante do Colo-Colo, ainda no Campão Juvêncio Carinhanha. Foi num super-show na ASCADE (Associação da Câmara dos Deputados), em Brasília, que o encontrei. Naquele ano de 1980, Moraes Moreira estava “bombando”, era sucesso no Brasil inteiro com o maravilhoso disco “Bazar Brasileiro”, lançado no ano anterior e, talvez o melhor da sua excepcional carreira como compositor. Dei um alô para ele na descida do palco e ele me chamou ao seu camarim, ordenando ao segurança que eu estava liberado para descer. Lá, nos falamos pouco devido ao grande assédio, mas, o suficiente para ele lembrar de Grampão (Arnu), Nilo, D. Iaiá com seus filhos Tidinha, Biru, Custódio, Silvinho e Lia, Chico Louro, etc.

O tempo passou e, em 1984, vim morar em Salvador, onde estou até hoje, e passei a me encontrar com ele mais frequentemente, isto é, em todos os seus shows aqui, de 84 para cá. Há alguns anos fiz amizade com seu irmão caçula, Pilô, e hoje somos grandes amigos, inclusive gravamos um disco agora recentemente, o qual faremos o lançamento em Ituaçu no próximo dia 10 de outubro. Hoje sou amigo de toda a família: D. Nita (a matriarca, uma pessoa linda com seus 92 anos); Zé Walter (o primogênito, advogado, grande escritor, cordelista); Maria Helena (uma simpatia… muito inteligente); Moraes (dispensa comentários…); Eduardo (advogado, grande negociador…) e Pilô (prá variar, também grande compositor); os cinco irmãos como diz a linda composição de Pilô: “Somos cinco feito dedos, feito dedos cinco irmãos; irmãos de sangue, corpo e alma; irmãos de cara e coração”… Também sou amigo dos seus sobrinhos Pablo (filho de Zé Walter) e Yuri (filho de Pilô com Tânia, que também é minha amiga). Não poderia deixar de falar que tive o imenso prazer de tocar e cantar um pout-pourri das músicas maravilhosas de Moraes, nos 90 anos de D. Nita, uma linda festa para parentes e amigos próximos.

No São João deste ano, estando em Caculé, fomos para Ituaçu (eu, Carrilho, Fernando Coelho, Neutinho Borborema, Márcio e Kátia) ver o show de Moraes e sua banda completa: seu filho, grande instrumentista, Davi Moraes; Cezinha na batera; Marcos Moleta no bandolim; o legendário Repôlho na percussa… Um grande show ao estilo junino, sensacional!! Lá, quando chegamos à casa de D. Nita, ele (Moraes) foi logo perguntando por Dudula, Eustórgio, Lícia, Prof. Deba, Zé Porto… Lembrou passagens no colégio, no jardim, no clube social, na caixa d’água… Não esquece de ninguém, de nada. No papo gostoso e familiar quase acabamos com o licôr maravilhoso e incomparável, feito artesanalmente por D. Nita.

Bom, finalizando, o desafio agora é levar Moraes para o próximo São João de Caculé, para o que contaremos com a ação decisiva e costumeira do nosso brilhante prefeito Luciano!! Inclusive já falei com Valdo Seabra sobre um show no Bacurau!!

Obs: Na foto a homenagem que fiz a Moraes em 2004: Moraes, eu e Pilô, e a camisa do Colo-Colo (com propaganda do bar Marajá, de Careca e Dircinho).”

Link do post no Blog Comocoxico: http://comocoxico.blogspot.com.br/2009/10/moraes-sempre-receptivo-e-atencioso-por.html  –  acessado em 25.2.2016